ER: Comentário Médico - No Brain, No Gain

No Brain, No Gain

Comentário médico por James Siy

Aqui estamos, 6 dias após os eventos do episódio anterior, e bebê de Megan ainda está no respiradouro, e mostrando possível evidência de hemorragia interna. Por causa disso, eles têm que tirá-la da máquina, desde que eles têm que parar com os anti-coagulantes. Benton ainda está distraído, entretanto vem o próximo grande caso para ele.

O garoto levou vários tiros e provavelmente sangrou muito. O coração dele parou e Doug não quer fazer qualquer coisa. Porém, nós codificamos garotos por mais tempo que os adultos, assim ele tem um tratamento completo - massagem cardíaca interna e altas doses de epinefrina, e de repente o coração recomeça a bater, mas ninguém sabe se existe qualquer função no cérebro. As pupilas estão fixas e dilatados, sendo assim é improvável. Mas desde que o coração dele volta bater, ele é levado para cirurgia. Notei eles dizerem que ele ainda não estava frio, e uma das coisas que sempre se faz é aquecer o corpo antes de declarar alguém morto. Houve vários casos de pessoas salvas de hipotermia após aquecimento e outros tratamentos.

Depois que terminam com a cirurgia, Benton faz um teste de apnea para ver se ele conseguiu salvar o garoto. No teste, tira-se o paciente do respirador. Então espera-se até o gás carbônico no corpo subir a um nível onde, se existir corrente cerebral funcionando, a respiração espontânea é ativada. Neste caso, eles esperaram até que o CO2 subisse para 60, que é mais do que suficiente. Ele não respirou, assim sendo ele tornou-se um doador de órgãos. Na realidade, se quiserem obter órgãos, teveram manter o garoto em um estado semelhante ao seu estado pós cirúrgico. Não se pôde deixá-lo ficar como ele estava no ER se espera-se conseguir bons órgãos.

Este padrão ajusta-se com outra grande história onde um paciente morre e outro vive. Em "Love's Labor Lost", o bebê vive e a mãe morre. Em "Hell and High Water" o garoto vive, mas a pequena garota morre no ER. Novamente neste episódio, uma pessoa vive e a outra morre.

Foi uma cena bem horrível a da amputação do pé. Se você me perguntar se é possível reimplantar o pé eu digo que sim desde que se reimplante rápido o bastante. Os cirurgiões vasculares precisam de uma provisão de sangue em funcionamento, uma boa aproximação dos ossos, músculos, e veias, e isso poderá ser feito. Não haverá um funcionamento muito bom do pé e os nervos que entram não serão recuperados.

Esta operação de esofagite me mostrou primeiro o quanto Dale é um canalha, e contrastou Carter como um típico residente cirúrgico. A operação provavelmente foi explicada somente para ter-se uma assinatura em um formulário. Porém, aqui está o que poderia (ou deveria) acontecer se o psiquiatra tivesse descido para ver o paciente com câncer esofágico. O psiquiatra falaria com o paciente por meia hora, enquanto Anspaugh grita para Carter sair e ameaça a residência dele dizendo-lhe que o programa é como uma pirâmide e que ele na podia atrasar a cirurgia que seria executada pelo médico japonês. Então o psiquiatra informará que o paciente não tem condições de autorizar e assim a cirurgia teria que ser adiada a menos que houvesse uma emergência. Eles precisarão de um consentimento do tutor ou de alguém da família. Ou encontram alguém da família ou então dizem que é uma emergência, e fazem a operação. Então o paciente provavelmente teria um derrame de qualquer maneira.

Gostaria realmente de saber para que tipo de programa Susan está se transferindo. Eu não ouvi falar de uma residência que aceitaria uma transferência durante os últimos 6-7 meses. E o preview do próximo episódio está diretamente ligado ao "The Graduate". Mark (Ben) correndo atrás de Susan (Elaine Robinson) para não deixá-la fazer o que ela pretende fazer - Susan deixando a cidade, Elaine indo se casar.


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Última Modificação em: maio 26, 2000