O paciente com as mudanças de comportamento foi interessante. Levei um tempo para entender onde eles seriam levados. Sífilis é uma doença sexualmente transmissível que tem vários estágios. O primeiro, a inicial, é o estágio do cancro venéreo. Vê-se úlceras ao redor da genitália. O segundo estágio é quando a infeção esparrama-se para à circulação sangüínea, e pode-se ver erupções cutâneas, febre, enxaquecas, hepatites, artrite, e aumento dos nódulos linfáticos. Isto acontece de 1 a 2 meses depois da infeção inicial. Estes sintomas podem continuar durante anos, até que o terceiro estágio manifeste-se, este pode apresentar-se com mudanças neurológicas ou aortitis (inflamação da aorta), causando problemas no coração. Há testes de laboratório para descobrir o patogênico (Treponema pallidium). O tratamento será feito com penicilina. No estágio inicial, é ministrado somente uma dose. No caso dele, terá que ser ministradas doses diárias de penicilina durante duas semanas, mas mesmo aqui ele deverá curar-se.

A apresentação de Benton e Carter era suposta para ser sobre as causas do tratamento cirúrgico em pressão alta. O paciente que eles trataram tinha estenose na artéria renal. Os outros mencionados eram de estreitamento da aorta, síndrome de Cushing, pheochromocytoma, e a síndrome de Conn (ou hyperaldosteronism primário). Nas duas primeiras causas, a estenose faz com que o rim sinta uma "pressão baixa" e então produza uma substância chamada renin, que após uma série de reações causa o aperto dos vasos sangüíneos e induz o corpo a reter sódio, o que acaba conduzindo a pressão alta. Nas outras três causas, são produzidas substâncias (cortisol, epinephrine, e aldosterone, respectivamente) que conduzem a pressão alta. Estes constituem menos que 5% de todas as pessoas com pressão alta, e como Ansbaugh disse, você pode ainda tentar controla-los com medicamentos, visto que existe algum risco de cirurgia.